O que é o Pull Planning?
- bernardometges
- 30 de mar. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de mai. de 2020

Cresce nas Construtoras brasileiras, o uso da ferramenta do Pull Planning (Planejamento Puxado) integrada às premissas do Lean Construction e o Sistema de Controle de Produção Last Planner™. Atuando entre o Cronograma Macro e a Programação Semanal, a ferramenta do Pull Planning surge como um grande potencial para instrumentar justamente uma das maiores dificuldades a implementação do Sistema Last Planner ™: O Cronograma de Médio Prazo.
Mas por que o Médio Prazo é tão importante?
O Cronograma de Médio Prazo tem o objetivo de proteger a produção. Nele as atividades são detalhadas considerando três aspectos fundamentais:
Tamanho do lote (o menor possível)
Sequencia construtiva (Fluxo)
E a velocidade de execução (Ritmo)
Em posse dessas informações, o Médio Prazo busca entender quais as restrições, falta de informações, ineficiências da produção, podem impactar no prazo necessário para a atividade. A partir do entendimento dessas restrições, teremos um grande Plano de Ação para a Remoção de Restrições.
Dizemos que a produção torna-se protegida, pois no horizonte do médio prazo, trabalhamos para que as restrições sejam tratadas, controladas e removidas. Assim, no curto prazo, que determina a execução propriamente, temos o menor número de incertezas que possam impactar na produção
E como fazemos um Pull Planning?
Primeiramente, o Pull Planning nunca pode ser feito sozinho em um computador. O Pull Planning é fundamente colaborativo e envolve o “NÓS”. Ou seja, engenharia, planejamento, produção, equipe de mestres e encarregados envolvem-se diretamente no pensamento crítico e entendimento das condições de trabalho para a etapa construtiva a ser planejada.

Portanto, quadros brancos, post-its e canetas coloridas entram em cena.
Para que o envolvimento do Nós seja total, a preparação das seções de Pull Planning, devem ser exaustivamente detalhadas. Portanto, para quem puxar as seções de Pull Planning seguem algumas dicas:
Conhecer características do projeto
Conhecer a dinâmica do canteiro de obras – “Vá ao Gemba”
Refletir sobre possíveis cenários de produção
Possuir referências de produtividade das frentes de serviço
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